Este texto escrevi a pouco no Blog dos netos do seu Alcindo como acho que convém, resolvi colocar aqui também.
Saudações Dionisíacas
O meu lugar na história
Não pretendia comentar sobre política nesse blog. Os dionisíacos é mais apropriado. Mas como escreverei sobre parte das minhas lembranças resolvi postar aqui. Bom, as lembranças que me refiro se tratam das aulas de história que tive no colégio.
Sempre que estudava a história do Brasil ficava imaginando qual era a posição dos meus antepassados: Quem eles apoiavam? De que lado estavam? Eis a ponte para vincular a política e a história ao seu Alcindo. Este tipo de questionamento era maior naqueles acontecimentos chaves da História, como a revolução de 1930, o golpe de 1964, o impeachment de Collor - desse fato especificamente, tenho viva em minha lembrança (sem que eu entendesse exatamente a importância do acontecimento) minha mãe, torcendo pela queda, assistindo a transmissão da votação numa velha TV de 21 polegadas, com um fundo de madeira, que por muitos anos foi a única que existia lá em casa.
Pois bem. Como dito acima, sempre que encontrava os grandes fatos históricos nos livros me perguntava "de que lado estaria minha família?" Por acaso em alguns fatos decisivos eu soube.
Seu Alcindo como bom filho da terra, não fugiu a luta. Atendeu o pedido de Brizola e procurou organizar o grupo dos 11. Claro, não deu certo. Por outro lado, se esse fato me orgulha outro me deixa menos orgulhoso, foi o fato de que ele em 1989 tenha votado no Collor. Isso, mesmo com o apelo do Brizola para se votar no Lula no segundo turno. Mas tudo bem, é provável que o PT àquela época não estivesse maduro o suficiente para o poder.
Bom, toda essa minha conversa é para justificar o que tenho a dizer agora. Amanhã existe a possibilidade real do Brasil eleger a primeira mulher a presidência, mais que isso, uma mulher de esquerda, representante da continuidade de um governo que tirou 26 milhões de pessoas da miséria, colocando outros 32 milhões na classe média. Isso é um feito e tanto.
Amanhã, portanto, tenho certeza que quando minha filha estudar a história dos dias de hoje, e sobretudo os meus netos, se um dia se perguntarem de "que lado estava a sua família", certamente eles terão orgulho de saber que o seu pai ou seu avô, fez parte da história ajudando eleger a primeira presidenta, mais que isso, ajudando a deixar o Brasil menos injusto, apoiando o lado certo. É isso.
Sempre que estudava a história do Brasil ficava imaginando qual era a posição dos meus antepassados: Quem eles apoiavam? De que lado estavam? Eis a ponte para vincular a política e a história ao seu Alcindo. Este tipo de questionamento era maior naqueles acontecimentos chaves da História, como a revolução de 1930, o golpe de 1964, o impeachment de Collor - desse fato especificamente, tenho viva em minha lembrança (sem que eu entendesse exatamente a importância do acontecimento) minha mãe, torcendo pela queda, assistindo a transmissão da votação numa velha TV de 21 polegadas, com um fundo de madeira, que por muitos anos foi a única que existia lá em casa.
Pois bem. Como dito acima, sempre que encontrava os grandes fatos históricos nos livros me perguntava "de que lado estaria minha família?" Por acaso em alguns fatos decisivos eu soube.
Seu Alcindo como bom filho da terra, não fugiu a luta. Atendeu o pedido de Brizola e procurou organizar o grupo dos 11. Claro, não deu certo. Por outro lado, se esse fato me orgulha outro me deixa menos orgulhoso, foi o fato de que ele em 1989 tenha votado no Collor. Isso, mesmo com o apelo do Brizola para se votar no Lula no segundo turno. Mas tudo bem, é provável que o PT àquela época não estivesse maduro o suficiente para o poder.
Bom, toda essa minha conversa é para justificar o que tenho a dizer agora. Amanhã existe a possibilidade real do Brasil eleger a primeira mulher a presidência, mais que isso, uma mulher de esquerda, representante da continuidade de um governo que tirou 26 milhões de pessoas da miséria, colocando outros 32 milhões na classe média. Isso é um feito e tanto.
Amanhã, portanto, tenho certeza que quando minha filha estudar a história dos dias de hoje, e sobretudo os meus netos, se um dia se perguntarem de "que lado estava a sua família", certamente eles terão orgulho de saber que o seu pai ou seu avô, fez parte da história ajudando eleger a primeira presidenta, mais que isso, ajudando a deixar o Brasil menos injusto, apoiando o lado certo. É isso.
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