domingo, 30 de maio de 2010

A Seleção Dionisíaca só poderia ser a de Maradona, claro.

A seleção argentina de Messi, Milito e cia tem tudo para encantar na Copa. Provavelmente será a seleção do futebol arte e não o Brasil. O Brasil parece a Alemanha com alguma técnica. Coisas de Dunga e dos adeptos de um futebol de resultados, de um futebol neoliberal. Apesar de que com isso, provavelmente a seleção brasileira vencerá a Copa.
Mas a minha torcida mesmo, será pela seleção dos hermanos. Sou fã do Maradona. Ainda por cima ele libera vinho e sexo para o seus comandados. A Argentina é a seleção dionisíaca. Que Dionísio os embale, os abençoe e os empurre ao tri.
F***-se o Hexa!
Se é pra vencer a qualquer custo não me interessa. Quero espetáculo e bom futebol. O Brasil já provou que pode vencer se quiser. O Brasil não precisa mais provar que tem futebol para levar a Copa. Agora que jogue bonito. Mas pelo visto é outra seleção (que também não precisa mais provar nada a ninguém) que empolgará.
Não tem como não ser Argentina. No mais, abaixo segue um texto de Juremir Machado da Silva, publicado em seu blog no sítio do Correio do Povo, que reforça minha torcida pela seleção argentina.

DUNGA E MARADONA
Brasil e Argentina diferem como água e vinho, tango e samba, espanhol e português, garra e firula.
A Argentina é o vinho. Nós somos o espumante.
A Argentina tem Borges. Nós, Machado de Assis.
Nós temos Dunga. Eles, Maradona.
No passado, Maradona encantou o mundo com seu talento e sua criatividade. Dunga venceu pela disciplina e pela força. São dois estilos, o artístico e o militar.
Maradona liberou o sexo na concentração.
Ganhou o meu apoio. Nunca entendi a imposição da abstinência sexual durante um evento esportivo.
Privar um jovem de sexo durante uma semana é uma castração. Privá-lo durante um mês, é uma tortura.
Dunga afirma que tem quem não goste de sexo.
É uma revelação estonteante.
Eu não convocaria um jogador desinteressado do sexo.
Futebol exige libido, tesão, desejo, prazer.
Para Dunga a concentração é um quartel.
Para Maradona a concentração é uma espera.
Quem ganhará?
Torcerei pelo Brasil.
Mas não posso esconder minha simpatia por Maradona.
Dunga é apolíneo.
Maradona é dionisíaco.
Apolo é a razão.
Dioniso, a festa, a emoção, o vinho.
Dunga é o imaginário diurno, a ordem, a burocracia.
Maradona, o noturno, a boemia, a desordem, o jogo.
Dunga fala em civismo.
Maradona, em paixão.
Dunga é a prosa.
Maradona, a poesia.
Eis o paradoxo: o Brasil se vê como a poesia do futebol. Vemos a Argentina como a prosa da garra.
A bola vai rolar.
Maradona marcou primeiro.


Postado por Juremir Machado da Silva - 28/05/2010 09:55
Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/Opiniao/?Blog=Juremir%20Machado%20da%20Silva

domingo, 23 de maio de 2010

Miséria é o principal "produto" do capitalismo

Amigos, a seguir colo um texto retirado do Vermelho:

Miséria é o principal "produto" do capitalismo

O capitalismo tem legiões de defensores. Muitos o fazem de boa vontade, produto de sua ignorância e pelo fato de que, como dizia Marx, o sistema é opaco e sua natureza exploradora e predatória não é evidente ante os olhos de homens e mulheres. Outros o defendem porque são seus grandes beneficiários e amassam enormes fortunas, graças às suas injustiças e iniquidades.

Além do mais há outros ("gurus" financeiros, "opinólogos", jornalistas "especializados", acadêmicos "pensadores" e os diversos expoentes do "pensamento único") que conhecem perfeitamente bem os custos sociais que, em termos de degradação humana e do meio-ambiente, o sistema impõe.

No entanto, são muito bem pagos para enganar as pessoas e prosseguem com seu trabalho de forma incansável. Eles sabem muito bem, aprenderam muito bem, que a "batalha de ideias", à qual Fidel Castro nos convocou, é absolutamente estratégica para a preservação do sistema, e não retrocedem em seu empenho.

Para resistir à proliferação de versões idílicas acerca do capitalismo e de sua capacidade para promover o bem-estar geral, examinemos alguns dados obtidos de documentos oficiais do sistema pelas Nações Unidas.

Isso é sumamente didático quando se escuta, principalmente no contexto da crise atual, que a solução aos problemas do capitalismo se obtém com mais capitalismo; o que o G-20, o FMI, a OMC e o Banco Mundial, arrependidos de seus erros passados, vão poder resolver os problemas que provocam agonia à humanidade. Todas essas instituições são incorrigíveis e irreformáveis, e qualquer esperança de mudança não é nada mais que uma ilusão. Seguem propondo o mesmo, só que com um discurso diferente e uma estratégia de "Relações Públicas", desenhada para ocultar suas verdadeiras intenções. Quem tiver dúvidas que olhe o que está propondo para "solucionar" a crise na Grécia: as mesmas receitas que aplicaram e que seguem aplicando na América Latina e na África desde os anos 1980!

A seguir, alguns dados (com suas respectivas fontes) recentemente sistematizados pelo Programa Internacional de Estudos Comparativos sobre a Pobreza (CROP, na sigla em inglês), da Universidade de Bergen, na Noruega. O CROP está fazendo um grande esforço para, a partir de uma perspectiva crítica, combater o discurso oficial sobre a pobreza elaborado há mais de trinta anos pelo Banco Mundial e reproduzido incansavelmente pelos grandes meios de comunicação, autoridades governamentais, acadêmicos e vários "especialistas".

População mundial: 6,8 bilhões, dos quais:
  • 1,02 bilhão têm desnutrição crônica (FAO, 2009)
  • 2 bilhões não têm acesso a medicamentos (www.fic.nih.gov)
  • 884 milhões não têm acesso a água potável (OMS/UNICEF 2008)
  • 924 milhões de "sem teto" ou que vivem em moradias precárias (UN Habitat 2003)
  • 1, 6 bilhão não tem eletricidade (UN Habitat, “Urban Energy”)
  • 2,5 bilhões não tem acesso a saneamento básico e esgotos (OMS/UNICEF 2008)
  • 774 milhões de adultos são analfabetos (www.uis.unesco.org)
  • 18 milhões de mortes por ano devido à pobreza, a maioria delas de crianças com menos de 5 anos (OMS)
  • 218 milhões de crianças, entre 5 e 17 anos, trabalham em condições de escravidão ou em tarefas perigosas ou humilhantes, como soldados, prostitutas, serventes na agricultura, na construção civil ou na indústria têxtil (OIT: A Eliminação do Trabalho Infantil: Um Objetivo a Nosso Alcance, 2006)
  • Entre 1988 e 2002, os 25% mais pobres da população mundial reduziram sua participação na riqueza global de 1,16% para 0,92%, enquanto que os 10% mais ricos acrescentaram mais riquezas, passando de 64,7 para 71,1% da riqueza produzida mundialmente. O enriquecimento de poucos tem como reverso o empobrecimento de muitos.
  • Só esse 6,4 % de aumento da riqueza dos mais ricos seria suficiente para duplicar a renda de 70% da população da Terra, salvando inumeráveis vidas e reduzindo as penúrias e sofrimentos dos mais pobres. Entenda-se bem: tal coisa seria obtida se tão só fosse redistribuído o enriquecimento adicional produzido entre 1988 e 2002, dos 10% dos mais ricos do planeta, deixando intactas suas exorbitantes fortunas. Mas nem sequer algo tão elementar como isso é aceitável para as classes dominantes do capitalismo mundial.

Conclusão: Se não se combate a pobreza (nem fale de erradicá-la sob o capitalismo!) é porque o sistema obedece a uma lógica implacável, centrada na obtenção do lucro, o que concentra a riqueza e aumenta incessantemente a pobreza e a desigualdade econômico-social.

Depois de cinco séculos de existência, isto é o que o capitalismo tem para oferecer. Que esperamos para mudar o sistema? Se a humanidade tem futuro, será claramente socialista. Com o capitalismo, em troca, não haverá futuro para ninguém. Nem para os ricos, nem para os pobres. A sentença de Friedrich Engels, e também de Rosa Luxemburgo: "Socialismo ou barbárie", é hoje mais atual e vigente que nunca. Nenhuma sociedade sobrevive quando seu impulso vital reside na busca incessante do lucro, e seu motor é a ganância. Mais cedo que tarde provoca a desintegração da vida social, a destruição do meio ambiente, a decadência política e uma crise moral. Todavia ainda temos tempo, mas não muito.

Fonte: Jornal La República, Espanha

sábado, 22 de maio de 2010

Para os torcedores do Touro

Muita gente já me disse que numa tourada torce pro touro. Por isso o vídeo, aos torcedores do touro.



Saudações Dionisíacas

sexta-feira, 21 de maio de 2010

LULA...ESSE ANALFABETO‏

Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.

Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.

Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio
Sam lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros...!

Pedro Lima * |
Economista e professor de economia da UFRJ

sábado, 15 de maio de 2010

Nosferatu é tucano

Vídeo muito bom!  Vale a pena divulgá-lo.



Saudações Dionisíacas

1º eleitor de Dilma


Encontrei este ótimo texto, de Bernardo Joffily, no vermelho:


Apresento ao presidente do PSDB o '1º eleitor de Dilma': eu

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), declarou nesta quinta-feira (13), no Recife, que não conhece nenhum eleitor de Dilma Rousseff, que os votos não são dela, são do presidente Lula. Eu, Bernardo Joffily, jornalista, 59, apresento-me modestamente mas com muito orgulho ao nobre senador como primeiro eleitor de Dilma. E digo o porquê.


Para continuar lendo clique aqui. Imagino que não ficará só no primeiro, segundo, terceiro...

Saudações Dionisíacas

Dilma na web

Para quem ainda não conhece o sítio pessoal da Dilma: http://www.dilmanaweb.com.br/content/main/
Vale a pena.

Saudações Dionisíacas

domingo, 9 de maio de 2010

Bye Bye Merkel!

Os democratas cristãos bailaram em eleições na câmara baixa do parlamento alemão, para mais informações veja no BBC  Brasil.

Será que a repercussão será a mesma dada a derrota dos trabalhistas no Reino Unido? Não que os sociais democratas alemães ou os trabalhistas britânicos sejam aquela esquerda...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Saindo do armário

Hoje estou feliz, o Colorado venceu por 2 x 0. O time sem fronteiras do rio grande triunfou -  e tudo indica, fará um bom jogo contra o Estudiantes.

 Até aí tudo bem.

 O problema é que o colorado tolerante, sem fronteiras e símbolo da democracia tem um porém. Amigos me alertaram sobre isso hoje. Se o Grêmio é o time onde parte da torcida alcunha os colorados de "macacada" os colorados tem um certo problema com a homossexualidade. Não é à toa que pela internet a fora, circulem emails homofóbicos relacionados ao grêmio. Não é  por nada que certo Big Brother é colorado.

Pois bem.  Nós colorados, devemos deixar a homofobia pra lá, e mais que isso, devemos assumir nossa condição vermelha de time universal. Torcer pelo Inter deve ser um grito contra o preconceito antes de qualquer coisa. Dai o  internacional sem fronteiras. Nada de preconceitos. Nada de intolerância. O  Inter deve ser a encarnação da tolerância , da democracia, da utopia, da esperança de um mundo cosmopolita.

 Repito: sem fronteiras, eis a sina Colorada.  Não vinculemos o Grêmio a homossexualidade, pelo contrário, a reivindiquemos. Pois o fim da fronteira sexual tem haver com o que o Inter representa.

 Sejamos grandes como a nossa história. Saiamos do armário.