sexta-feira, 29 de maio de 2009

Governo federal lança Plano Nacional de Formação dos Professores

Além do plano nacional, o governo federal lançou outras medidas de apoio à carreira do magistério nesta quinta-feira, como a mudança no Fies para os cursos de licenciatura e a complementação da União para o piso salarial do professor. “O governo federal trabalha também para ampliar o financiamento estudantil para os cursos técnicos de nível médio e a possibilidade que professores – e também médicos – possam amortizar parte de sua dívidas com o crédito estudantil com o próprio trabalho depois de formado”, explicou Maria do Rosário.

A deputada criticou os governos dos três estados que não manifestaram o interesse de entrar no plano de formação continuada. “O Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais não estão interessandos. Parece que Yeda Crusius, José Serra e Aécio Neves formam um particular planeta tucano, sem problemas ou com soluções exclusivistas, sem precisarem da colaboração e da parceria com o governo federal”, destacou.

Retirado do sítio da deputada Maria do Rosário, para ler na íntegra clique aqui.

Saudações Dionísiacas

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dostoiévski

"É a vida que vale, que importa, a vida e nada mais, o processo e a maneira de descobrir, a tarefa perpétua e imorredora. E não a descoberta em si, absolutamente"

Trecho de O Idiota, de Dostoiévski, página 437, Editora Martin Claret.

domingo, 24 de maio de 2009

Por incrível que pareça esse artigo do Flávio Tavares saiu no Zero Hora, e gostei!

saudações dionisíacas!


24 de maio de 2009 | N° 15979
AlertaVoltar para a edição de hoje

ARTIGOS

Doentes doentios, por Flávio Tavares*

A doença acompanha os seres vivos. Só os super-heróis das histórias em quadrinhos não são invadidos por doença alguma, sequer as brotoejas de recém-nascidos ou os resfriados da meninice. As sociedades e culturas mais primitivas ou isoladas já respeitavam o enfermo e tinham por ele cuidado, carinho e solidariedade absoluta.

O caso atual da ministra Dilma Rousseff, porém, tende a revelar outra postura. Enquanto ela se mantém íntegra, num exemplo de resistência que abre caminho à regressão do processo cancerígeno, alguns jornalistas e políticos atuam como se a enfermidade os deliciasse ou servisse a seus interesses.

Em surdina ou abertamente, essa gente que chamamos de “políticos” cria táticas e tece conjecturas sobre como “aproveitar” a enfermidade, seja para reforçar ou para contrariar a candidatura presidencial. Usam o tratamento do câncer como objeto mercadológico, rasteiro “marketing”. Nos meios de comunicação, alguns tomam o linfoma como “furo” jornalístico. O que dizer dos fotógrafos, à espreita de que a peruca de Dilma voasse pelos ares, no aeroporto de Brasília, sob o impacto da ventania do descampado, ampliada pelas turbinas do avião do presidente da República, de quem ela fora despedir-se?

Sabiam que a quimioterapia bem-sucedida leva à queda total de cabelos? Ou buscavam “a absurda mulher calva”, a tal “cantora careca” de Ionesco?

***

Desrespeitar a quem enfrenta a tragédia com altivez equivale a profanar uma tumba. Só o enfermo sabe da sua dor e do sacrifício, e não carece de intérpretes ou exegetas.

Franklin Roosevelt, o presidente que tirou os Estados Unidos da ruína da “grande crise” dos anos 1930 e governou por três mandatos, era paralítico. Vítima de poliomielite, sempre usou cadeira de rodas. Jamais, porém, foi fotografado assim. Nem filmado nos passos lentos e trôpegos com que tentava caminhar amparado no braço dos ajudantes presidenciais.

No inverno de 1961, máquina fotográfica a tiracolo, eu estava ao lado de Che Guevara na abertura da conferência da OEA, em Punta del Este, sob umidade, ao ar livre, quando ele levou à boca o inalador para amenizar um ataque de asma. Tinha feito dezenas de fotos e podia tê-lo retratado naqueles minutos de suplício intenso de afogamento dos asmáticos. Por instinto, não o fotografei. Queria conhecê-lo pelo que fazia, não pela doença.

***

São os atos, não as enfermidades, que definem as pessoas. Em Stalin, não foi o braço esquerdo semimorto que o tornou estranho e brutal, mas o intolerante exercício do poder pessoal, simulando que o despotismo era “o socialismo”.

Só a saúde bastará, porém? O vegetariano Adolf Hitler era saudável e forte, tão forte, que levou a Alemanha à ruína material e moral, que só a excelência de vontade dos alemães pôde superar.

Entre nós, o presidente Collor era jovem e atlético. A imprensa acompanhava, boquiaberta, suas caminhadas dominicais ao redor do lago de Brasília, pois jamais um chefe de governo demonstrara tanto fôlego. Terminou onde sabemos.

***

Na Argentina, em 1952, ao revelar-se que Evita Perón padecia um câncer de colo de útero, só detectado na fase final, quando os tumores se alastravam, uma frase morbidamente diabólica apareceu nos muros de Buenos Aires: “Viva o câncer!”.

O presidente Juan Perón era implacável, mas os opositores revelaram-se ainda mais cruéis e impiedosos. Até hoje a Argentina vive envolta no ódio, na visão atroz de que a política não é um debate de ideias, mas guerra corpo a corpo, à espada ou baioneta, em que a morte vence.

Mundo afora, os doentes doentios perturbam mais do que as doenças.

flavio.tavares@zerohora.com.br

*Jornalista e escritor

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dilma cresce nas pesquisas

Agora vai. Acessem: http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=76565&Itemid=195

Além dessa notícia, sugiro que acompanhemos a tramitação da proposta da redução de jornada de trabalho. O Vermelho tem mais detalhes. Já é hora desse movimento de retorno ao Keynesianismo começar a incorporar mais elementos do Welfare State.

Em defesa dessa ideia não custa lembrarmos que a produção, no processo de trabalho, aumentou muito com a evolução tecnológica das últimas décadas. Não foi preciso aumentar a jornada de trabalho. Bastou aumentar a produção no mesmo espaço de tempo, sem aumentar a remuneração do trabalhador. É a mais valia relativa.

Cornershop

Hoje assisti um clipe de uma banda que a muito tempo não escutava. Apesar de cantarem muito "45" os caras são engajados, mais detalhes sobre estes britânicos de ascendência indiana veja no Mondo Bacana.
Sempre tive um certo fascínio pela Índia, muito antes da novela Global. O meu interesse pela Índia na realidade começou depois que li o livro "A Criação" de Gore Vidal. No Blog Há sempre um livro... à nossa espera! tem um post a respeito do livro bem interessante.
Bom, convosco Cornershop:

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lula recebe Prêmio da Paz da Unesco

Amigos, vocês ficaram sabendo que nosso presidente foi escolhido no último dia 13 para ser honrado com o Prêmio de Fomento da Paz Félix Houphouët-Boigny deste ano, prêmio este da Unesco?
Eu encontrei essa notícia no sítio do El País e a procurei em toda a gande mídia corporativa e não encontrei absolutamente nada! Apenas na Blogfera de esquerda. Isso demonstra mais uma vez de que lado está a mídia neste país, e que ela não tem o menor escrúpulo em manipular as informações segundo seus interesses!
Este prêmio, apesar de ser desconhecido, pelo menos para mim, hehehe, tem grande importância, já o receberam Mandela, Arafat, Yitzhak Rabin, inclusive o ganhador de 2008 foi Martti Ahtisaari, pouco antes de receber o Nobel da Paz.
Já pensaram se o Lula recebesse o Nobel da Paz? Será que o PIG teria a cara-se-pau de omitir? Hahahahah.
Não deixem de ler a matéria, e divulguem a todos que puderem, pois isso não será feito pela imprensa.

Saudações Dionisíacas!

Mais duas sugestões da blogsfera

Sugiro que acessem o blog do Paulo Henrique Amorim, para ver isso aqui.

Agora vejam um trecho deste texto, de autoria de Antônio Cechin e Jacques Távora Alfonsin, que retirei do blog sobre o que não esta a venda:

" No ano de 1948, uma equipe de alunos do colégio secundário “Júlio de Castilhos”, filhos de grandes fazendeiros da fronteira, saudosos da vida em suas fazendas do interior, inventaram um movimento gauchista. Adotaram a estância latifundiária dos fins do século XIX e começos do século XX como modelo e padrão do seu tradicionalismo. O MTG que anda espalhadíssimo por aí, não só no Rio Grande mas por todo o Brasil e mesmo fora do país, foi fabricado artificialmente e se consagrou como um tradicionalismo de CTG. É um gauchismo de classe dominante. Um gauchismo ou tradicionalismo às avessas, de cima para baixo. Os pobres do Rio Grande nada tem a ver com ele, nem ontem nem hoje."

Para ler na íntegra, clique aqui.

Saudações Dionisíacas

Votar no blog da Dilma

Galera,
Votem no blog da Dilma como melhor blog político, clique aqui para votar.
Pra saber mais a respeito, basta clicar no banner do Blog dela, aqui do lado direito da tela. Eles tem mais detalhes.

Saudações Dionisíacas.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Leiam

Olá amigos! Leiam a análise que o RS Urgente, excelente Blog, fez do editorial da ZH de hoje. Irretocável, divertido, imperdível!

Leiam também, se já não o tiverem feito, a tal matéria da Veja sobre a desgovernadora. Tirei do Cloaca News. Confesso que eu estava curioso, mas não tinha comprado a revista pois meu dinheiro a Veja não vê! Mas não esqueçamos dos "interésses" da revista em detonar com a Cruzius-Credo antes que seja perigosamente tarde para a campanha de Serra!

Saudações dionisíacas!

sábado, 9 de maio de 2009

Marcha da Maconha

Amigos esta causa merece nosso apoio: http://www.marchadamaconha.org/



E já que estamos na clima, sugiro este video a Governadora:



Saudações Dionisíacas

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Direto do Cloaca News

Só reparem nesse trecho postado no blog Cloaca News:

"Não tivemos acesso, desta vez, às cifras oficiais da negociação. Mas podemos afirmar, peremptoriamente, que a penúltima investida do "jornalismo" da RBS beliscou, limpinhos, nada menos que trezentos mil reais."

Para ler na íntegra, clique aqui. Tem um comentário de um anônimo sobre o tema, em outro post a respeito no mesmo blog, muito engraçado. O cara assina como Murilo, apesar de anônimo. VEja aqui este comentário. É o do dia 8 de fevereiro, 16h33.

Saudações Dionisíacas.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ação do Ministério Público contra MST é político

Esse texto foi publicado em 26.06.2008 porém continua atual. Somando essa atitude do MP ao parecer no qual "sugeria" à desgovernadora Yeda Crusius o fechamento de escolas intinerantes, resta alguma dúvida de que as ações do parquet são políticas?

AÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO CONTRA MST É POLÍTICO.

Tatiana Merlino

da Redação


A decisão do Conselho Superior do Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul de pedir em relatório a “dissolução” do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e a “declaração de sua ilegalidade” não tem consistência jurídica. A avaliação é de especialistas, que acreditam que a medida, além de ferir a Constituição Federal, é política e não judicial.

De acordo com o jurista Dalmo Dallari, professor de direito da Universidade de São Paulo (USP), “é surpreendente que o Conselho Superior do MP tenha aprovado uma proposta dessas. O aspecto jurídico foi completamente esquecido”, acredita. No documento do MPE, o promotor Gilberto Thums afirma: “Voto ainda no sentido de que sejam tomadas as seguintes medidas cabíveis: 1 – Com vista à suspensão das marchas, colunas ou outros deslocamentos em massa de sem-terra....”.


Direito constitucional

Para Dalmo Dallari, a afirmação de Thums não tem embasamento jurídico, “porque os integrantes do MST têm o direito de locomoção garantido pela Constituição”. Segundo ele, o movimento é “o agrupamento de pessoas no exercício do direito constitucional de reunião e manifestação de opinião”.

O relatório do Ministério Público já serviu de base para oito ações judiciais contra integrantes do MST, como proibições de marchas, autorização de despejos e deslocamento de acampamentos.


Quebrar a espinha

Um dos trechos do relatório que mais chamam a atenção é o que afirma: "Cabe ao MP-RS agir agora: quebrar a espinha dorsal do MST. O momento é histórico no país e se constitui no maior desafio já apresentado à instituição desde o pós-1988: a defesa da democracia".

Para o professor de direito da USP, tais palavras demonstram o teor de um manifesto político, não de um documento jurídico. “Essa terminologia de 'quebrar a espinha' não tem nada de jurídico, é lamentável. Essas palavras representam a negação da democracia, são uma demonstração de intolerância política”, define Dallari.


Violência policial

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), “o caso é muito grave e precisa ser investigado”. Paim presidiu a audiência pública realizada dia 24 em Porto Alegre para denunciar a violência policial contra os movimentos sociais no Rio Grande do Sul.

Segundo ele, “depois da ditadura militar, não tinha visto cenas tão chocantes. A polícia não pode continuar tratando o povo desta forma”, referindo-se à cenas de um filme que foi passado na audiência com cenas de pancadaria promovidas pela Brigada Militar na manifestação contra o governo de Yeda Crucius no dia 13 de junho.


Despejos violentos

Apenas no mês de junho, duas mobilizações da Via Campesina foram reprimidas com violência e dois acampamentos, em áreas cedidas ao MST, foram despejados na região norte. Centenas de famílias ligadas ao MST foram despejadas de dois acampamentos no município de Coqueiros do Sul, no dia 17. Barracos, plantações, criações de animais, o posto de saúde e a escola montada pelos sem-terra foram destruídos.

Na ação civil pública apresentada pelos promotores Luís Felipe de Aguiar Tesheiner e Benhur Biancon Junior, do MP gaúcho, pedindo a desocupação consta que os acampamentos Jandir e Serraria são “verdadeiras bases operacionais destinadas à prática de crimes e ilícitos civis causadores de enormes prejuízos não apenas aos proprietários da Fazenda Coqueiros, mas a toda sociedade”.


Anti-capitalista

A comparação com o período da ditadura civil militar também foi feita pelo procurador do Estado aposentado e membro da ONG Acesso, Cidadania e Direitos Humanos, Jacques Távora Alfonsin. De acordo com ele, o MP do RS “se voltou à época da ditadura para sustentar esse ataque”.

Alfonsin aponta que na petição inicial, os promotores baseiam-se no fato de que o MST é um movimento anti-capitalista e esquerdista. “Quer dizer, tudo aquilo que as universidades estudam em sociologia com a maior liberdade. Qual é o crime de ser anti-capitalista e esquerdista?”, questiona. Para embasar a denúncia, explica o ex-procurador, os promotores usam como suporte o Estatuto da Terra, votado durante a ditadura militar, que acabou com as Ligas Camponesas (movimento camponês exterminado após o golpe de 1964) “para mostrar que o MST, então, se equipararia às ligas”.


Inconsistência jurídica

De acordo com Alfonsin, a defesa do MST está preparando recursos judiciais para contestar “essas infelizes ações”, e disse que “não se descarta a hipótese de fazer uma petição com urgência para a comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA)”.

No entanto, para o jurista Dalmo Dallari, apesar da decisão lembrar o período da ditadura, “quando os grupos que desagradavam eram rotulados de subversivos e serem uma ameaça à soberania nacional”, ela é “tão inconsistente, surpreendente, totalmente inútil juridicamente, que não pode ter conseqüência nenhuma”, afirma.


Fim da criminalização

Para protestar contra a criminalização do MST por parte do governo do RS, o movimento elaborou um manifesto contra “uma verdadeira ofensiva de forças conservadoras do Estado, que não só querem impedir a divisão da terra, como determina a Constituição, mas querem criminalizar os que lutam pela reforma agrária e impedir a continuidade do movimento”. No abaixo assinado, o MST pede à sociedade civil que envie cartas de protesto para a governadora Yeda Crusius e ao procurador-geral de Justiça, Mauro Renner, que é nomeado pela governadora e coordena o Ministério Publico Estadual.

No documento, o MST afirma que relatório do MPE “merece repulsa de toda a sociedade (...). Como não bastasse a tentativa de declarar o MST ilegal, o Ministério Público decidiu “(...) pela intervenção nas escolas do MST a fim de tomar todas as medidas que serão necessárias para a readequação à legalidade, tanto no aspecto pedagógico quanto na estrutura de influência externa do MST.”

Ainda de acordo com o abaixo-assinado, “o MST vem se notabilizando como um dos movimentos sociais mais importantes da nossa história, justamente pela sua opção de luta utilizando a não-violência. Portanto, receba nosso mais veemente repúdio pela decisão tomada no Conselho Superior do Ministério Público, pelo seu Estado Maior da Brigada Militar e pela decisão do Ministério Público Federal. Declaramos nosso apoio à luta do MST”

fonte http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/nacional/acao-do-ministerio-publico-gaucho-contra-o-mst-e-politica